– Carregar durante dias o teste de farmácia na bolsa, como se fosse um novo documento de identidade...
– Ter o momento de maior perplexidade na vida ao olhar para duas listras azuis se formando no teste...
– Receber o primeiro presentinho e se encher de ternura...
– Abrir espaços: no corpo, na casa, na cabeça, na rotina, para que neles caiba um novo ser...
– Encontrar um dia o varal cheio de roupinhas se preparando para entrar na bolsa da maternidade e sentir que as lágrimas saltam aos olhos...
– Passar a ter cuidado redobrado na hora de escovar os dentes, para evitar vomitar...
– Fazer exercícios para lugares estranhos e músculos que até então não haviam sido apresentados, como o perínio e os seios...
– Ter ataques de faxina, de descartar coisas velhas e de arrumação para receber o bebê...
– Espantar-se com as quantidades e os preços das coisas que teoricamente devemos comprar ...
– Sentir um pouco de culpa se você não é particularmente fã de rendinhas, frufrus e bordados...
– Pensar em brincadeiras e atividades para fazer com seu filho que ainda vão demorar muuuuito em chegar...
– Aprender que sentar, se virar e levantar, não mais são gestos automáticos...
– Ver a barrira se mexer e sentir uma enorme emoção...
– Estar em contato profundo com alguém que, paradoxalmente, você ainda não conhece!
– Ter um corpo habitado...
– Se perguntar a cada dia (principalmente no início): "O que será que vou sentir hoje?"
– Organizar roupinhas minúsculas e pensar que erraram, que não é possível que alguém possa ter tal tamanho...
– Precisar da mão quentinha do seu companheiro sobre a barriga...
– Multiplicar o número de travesseiros da sua cama ...
– Descobrir que você tem um monte de novos temas para conversar com mulheres...
– Adaptar-se, adaptar-se e adaptar-se novamente...
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