segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

É menino!!

O Ronaldo, um colega de longa data, bem que tentou. ele ficou me contando sobre as maravilhas de não saber o sexo do bebê. "É a maior surpresa! Uma emoção única no nascimento", dizia.
Ai, Ronaldo, acho que essa experiência eu não vou mais ter. Sempre sinto que, durante os primeiros meses, em boa parte pelo fato de não ter um sexo conhecido, o bebê se torna um ser etéreo, mais distante pra mim. A gente nem sabe como chamá-lo, tudo fica ambíguo: "o bebê", "ela ou ele"...
A partir do momento em que se descobre o sexo, o bebê ganha nome, e o fato de poder nomeá-lo e dirigir-se a ele com o artigo certo: meu filho, minha filha, pra mim, muda as coisas. Ajuda a me aproximar.
Pois bem, desta vez: é menino! O pai ficou contentíssimo (acho que a gente sempre espera, bem lá no fundo, um filho do nosso sexo). E eu estou aqui me perguntando: como vai ser? Na minha família, a mulherada reina, não tenho muitas referências de como criar um menino. Mas sei da enorme responsabilidade: afinal nós, mães de meninos, é que temos a chance de educar os futuros homens por um caminho mais igualitário, menos machista, e entregar a nossas futuras noras maridos colaboradores, bons pais, homens bacanas.
A única que nunca teve dúvidas por aqui foi a Ana, minha filha. Desde o primeiro dia ela falou:
– Oba, que legal, eu vou ganhar um irmão!
Nem precisou de ultrassom...

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