quinta-feira, 12 de março de 2009

Bebês não são seres razoáveis

Primeiro um grunhidinho e aí você pensa: “Ah, ele está acordando...”
Mas o próximo som já é um grito lancinante, como se ele estivesse tendo a pele arrancada sem anestesia!! Nada de se espreguiçar um pouquinho, dar um tempo... A noção de “calma” e o som da frase “espera um minutinho” não fazem nenhum sentido em sua pequena vida. Enquanto você está abrindo uns 3 ou 4 botões para dar de mamar, o bebê já se desesperou como se o apocalipse batesse à porta.
De fato, bebês não são seres razoáveis. Suas emoções e sensações se manifestam em estado puro: vão do êxtase relaxado depois da mamada à agonia das cólicas, passando pela sofreguidão quando a fome bate e aquele bocão fica aberto, procurando, em desespero.
E não é simples lidar com emoções em estado puro. Mas só assim eles conseguem se defender. Se não gritassem a plenos pulmões, como alguém os recolheria do berço e lhes daria o que precisam? Se seu estrondo não incomodasse durante a madrugada, como fariam uma mãe sonolenta depois da terceira mamada acordar para uma quarta?
É por isso que esses pequenos seres têm uma força incrível à disposição: berrar como se não houvesse amanhã. Quem falou que vida de bebê era fácil?

5 comentários:

  1. Carô, seu post foi perfeito. Se os bebês agissem de outra forma, nós os deixaríamos morrer de fome...
    Bjs!

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  2. Tadinhos, mas é assim mesmo...
    Às vezes eu até pensava que tinha algo mais doendo... hehehe
    E sempre pedia (em vão) calma!!!

    hehehe...

    Beijinhos

    (http://fadalin.blogspot.com/)

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  3. E tu já passou pela experiência de acordar somente quando já está com seu filho no colo? é um tremendo susto, a gente sai da cama ainda dormindo, guiada apenas pela reclamação da criança... faz parte!

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  4. E como eles berram ... e como somos zumbis... e como somos bestas que se derretem com seu sorriso.

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